“Vi ali uma oportunidade ímpar na minha vida”

3 min | 22/02/2021 | Matéria

“Vi ali uma oportunidade ímpar na minha vida”

Personagem ELO, Vilmar da Costa, com quase 30 anos de Sotreq, não se curvou ao primeiro ‘não’

Mineiro de Martinho Campos, Vilmar da Costa Correa está há quase três décadas na Sotreq. Não conseguiu entrar na primeira tentativa, mas depois do não veio o convite para participar do programa de treinamento da empresa e, a partir daí, construiu a carreira que tanto valoriza. Aos 50 anos, Valmir é hoje um mecânico de motores V, dedicado a atento às atualizações que a função exige.

Nesta entrevista, além da sua trajetória na Sotreq, ele fala de motivação para trabalhar, da preocupação com o bem-estar da família, do respeito às diferenças no local de trabalho, entre outros. Fala ainda do seu novo hobby e do prato preferido, que ele mesmo faz e que não é tão típico de Minas. Confira!

ELO - Você está na Sotreq desde 1994, o que representa uma trajetória sólida em uma mesma empresa. Conta um pouco dessa sua jornada. Como entrou na empresa? Qual foi o caminho percorrido até chegar ao cargo que ocupa hoje?

Vilmar - Fiz testes na Sotreq na época para uma vaga de mecânico, mas não passei. Fiquei muito triste, pois tinha muita vontade de trabalhar na Sotreq, porque era e ainda é uma empresa de referência no mercado. Alguns dias depois fui surpreendido com um telefonema me perguntando se eu não queria fazer parte da escolinha de formação de mecânicos da Sotreq. Não pensei duas vezes e, mesmo já estando trabalhando como mecânico desde 1986, aceitei o convite, pois vi ali uma oportunidade ímpar na minha vida. E assim comecei minha trajetória na empresa.

Após o término da escolinha, passei por vários setores operacionais da empresa. Isso foi muito bom para meu desenvolvimento e crescimento profissional. Quando fui para o setor de montagem de motores, em meados do ano 2000, vi ali uma oportunidade de me destacar, pois gosto muito desta área. Então fui me aprimorando, fazendo treinamentos e, quando implantaram o programa TDR (Programa de Treinamento, Desenvolvimento e Reconhecimento), tive a oportunidade de me desenvolver mais ainda. Assim, fui atingindo os níveis de crescimento até chegar ao maior nível que o programa permite, que é o cargo que ocupo hoje - Mecânico de Motores V. Aliás, não posso deixar de elogiar a Sotreq por esse excelente programa, o TDR. Poucas empresas têm um plano de carreira para operacionais e isso é mais um diferencial que a Sotreq tem. É um fator motivador.

ELO - Qual é a sua formação?

Vilmar - Tenho o 2° grau completo, com formação em técnico mecânico.

ELO - Qual é o desafio do cargo de mecânico de motores? Com que tipo de motores você lida no seu trabalho?

Vilmar - Hoje trabalho praticamente com todos os modelos de motores Caterpillar. Um pouco menos com os motores marítimos, por causa da região. Aqui temos mais equipamentos para o setor de mineração.
O maior desafio hoje no setor de motores é se manter atualizado à tecnologia embarcada nos motores atuais. As mudanças são muito rápidas e temos de estar sempre atentos às atualizações, literaturas, cartas de serviço, updates etc.

ELO - O que te motiva no dia a dia do seu trabalho?

Vilmar - Hoje o que me motiva muito, apesar de também estar sempre aprendendo, é poder transmitir um pouco do que eu sei, de ver pessoas novas se desenvolvendo, crescendo. A estrutura que a Sotreq oferece também é um motivador à parte. Chegar todos os dias para trabalhar e ver um local seguro, limpo, organizado, com ferramentas que te permitem realizar um excelente trabalho, é bom demais.

ELO – Qual é o segredo para manter um relacionamento sadio no ambiente de trabalho?

Vilmar - O segredo para manter um relacionamento sadio no trabalho é respeitar as diferenças, se colocar no lugar do outro e ajudar sempre.

ELO - Como é o Vilmar fora do ambiente de trabalho? O que gosta de fazer?

Vilmar - O Vilmar fora do trabalho primeiramente é focado no bem-estar da família. Sou casado há 25 anos e tenho uma filha de 17. Depois da família, gosto muito de jogar e assistir futebol. Pescar também faz parte do meu lazer e, mais recentemente, a partir do início da pandemia, tenho me arriscado muito na gastronomia. E, olha, tenho me saído muito bem. Cozinhar tem sido uma terapia muito interessante. O happy hour com amigos também gosto muito, porém tem ficado um pouco de lado devido à pandemia.

ELO - Alguma comida e bebida que não pode faltar na sua casa?

Vilmar - Um prato que sempre tem na minha casa é o filé à parmegiana e, claro, preparado por mim (risos).

ELO - Você tem alguma frase motivacional, ou uma filosofia de vida?

Vilmar - Na minha vida eu procuro sempre ser gentil com as pessoas e tentar me colocar no lugar delas. É assim que me porto em todos os lugares.

ELO - Gosta de viajar? Qual foi o seu melhor passeio e qual ainda está nos planos para fazer?

Vilmar - Adoro viajar, principalmente com a família. Estive recentemente no Pantanal e foi uma viagem que curti bastante. Tenho vontade de conhecer algumas regiões do Chile. Está no meu radar.

ELO - O que mais te chama atenção nas pessoas?

Vilmar - O que mais me chama atenção nas pessoas hoje é como elas tratam as outras, a empatia, a educação. Isto me chama muito a atenção.

ELO - O mundo seria melhor se...

Vilmar - O mundo seria bem melhor se houvesse mais empatia entre as pessoas, mais gentileza. As pessoas hoje estão muito impacientes, só pensando em si, no seu bem-estar, passando por cima de tudo e de todos para se dar bem. Isso não é legal.

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