Robit e Sotreq: precisão e sustentabilidade na perfuração subterrânea
3 min | 16/12/2025 | Matéria
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Com foco em performance e compromisso ambiental, a parceria entre Robit e Sotreq leva inovação do subsolo à superfície
or trás de cada túnel aberto nas profundezas da terra, há um trabalho que exige engenharia precisa e materiais de altíssimo desempenho. No universo da mineração subterrânea, os consumíveis Robit são peças fundamentais desse processo. Aplicados em perfuratrizes, eles são responsáveis por furar a rocha e abrir caminho para a extração dos minérios.
Quem entende tudo sobre consumíveis é Rafael Puga, consultor de desenvolvimento de mercado da Sotreq, que acompanha de perto o uso desses equipamentos nas operações subterrâneas.
“Os materiais Robit são aplicados em perfuratrizes, tanto nas operações de superfície quanto no subterrâneo. Eles fazem os furos que serão posteriormente carregados com explosivos para detonação controlada”, explica.
Esses produtos se destacam pela precisão e pelo desempenho em diferentes tipos de rocha, permitindo que a perfuração seja feita com mais agilidade, menor desgaste e maior segurança.
A Robit oferece duas linhas principais de consumíveis:
A primeira é voltada para aplicações em superfície, sejam minerações ou fundações profundas, enquanto a segunda é amplamente utilizada em mineração subterrânea, dentro do solo.
Enquanto o sistema DTH avança furo adentro e pode chegar a até 100 metros de profundidade, o Top Hammer mantém o sistema de roto-percussão fixo na superfície, proporcionando maior controle e rapidez na execução.
“A DTH é muito comum em grandes fundações e poços artesianos, já a Top Hammer é ideal para o underground. Ela funciona acoplada a uma escavadeira, e a perfuração é feita com hastes que vão sendo adicionadas até alcançar a profundidade desejada”, detalha Rafael.
Um dos grandes diferenciais dos consumíveis Robit é o foco custo total de perfuração ou Total Drilling Cost (TDC). A lógica é simples: mais eficiência em cada etapa significa redução de custos para toda a operação.
“O segredo da Robit está no material. As hastes e brocas são feitas com aço escandinavo de altíssima resistência e pontas de carbeto de tungstênio com cobalto, extremamente duras e precisas, que tem a função de romper, cortar e triturar a rocha. Essa combinação garante durabilidade e um desempenho muito superior”, explica Rafael.
O resultado é uma operação mais estável, com menos paradas e maior aproveitamento da força de perfuração — o que, em longo prazo, impacta diretamente na produtividade das minas.
Sustentabilidade e responsabilidade socialAlém da performance, os consumíveis Robit também são referência em sustentabilidade.
“O aço utilizado é totalmente reciclável, e a empresa tem o compromisso de atingir 100% de aço verde até 2050”, afirma Rafael.
No Brasil, a Sotreq atua como parceira nesse compromisso, recolhendo os materiais descartados e destinando-os para reciclagem e reaproveitamento responsável. O valor obtido com a venda da sucata é revertido para projetos sociais apoiados pela Sotreq, transformando em um ciclo com ganhos para todos.
“Além de reduzir o impacto ambiental, essa ação gera benefício social. É uma forma de devolver à sociedade o valor que é extraído do subsolo”, reforça Rafael.
A expertise da Sotreq vai além do fornecimento: envolve um olhar técnico e personalizado sobre cada operação.
“Nós avaliamos o tipo de rocha, a abrasividade, a fragmentação e indicamos o modelo ideal dentro do nosso catálogo. Cada aplicação exige um grau diferente de dureza e resistência, e isso faz toda a diferença na performance final”, destaca Rafael.
Com essa abordagem consultiva e a qualidade dos materiais Robit, a Sotreq oferece às mineradoras mais produtividade, menor custo e um modelo de operação sustentável, alinhado às exigências do futuro da mineração subterrânea.
Esta matéria faz parte de uma série especial sobre mineração subterrânea. Para acessar o conteúdo em áudio, clique aqui.
