Sotreq e Caterpillar: potência e tecnologia em cada metro da mineração subterrânea
3 min | 31/10/2025 | Matéria
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No coração das minas subterrâneas, onde espaço e oxigênio são limitados e o calor é intenso, cada máquina precisa entregar o máximo em desempenho e resistência.
Esse cenário, a Sotreq e a Caterpillar se consolidam como parceiras estratégicas da mineração brasileira, oferecendo equipamentos desenvolvidos para operar com segurança, potência e eficiência nas profundezas da terra.
Quem explica é Tadeu Matos, consultor de vendas da Sotreq, que atua há anos acompanhando de perto o dia a dia das minas subterrâneas.
“Os principais equipamentos que trabalhamos nesse segmento são as carregadeiras subterrâneas, de 7 a 18 toneladas, e os caminhões de 30 a 65 toneladas. São máquinas robustas, compactas e adaptadas para operar em túneis estreitos e de alta temperatura”, descreve.
As condições extremas da mineração underground exigem soluções sob medida. Diferentes das máquinas usadas em mineração de superfície, os equipamentos subterrâneas da Caterpillar possuem estrutura reforçada, chassi rebaixado e componentes abertos, que facilitam o resfriamento em ambientes quentes e confinados.
“A estrutura é totalmente forjada para resistir ao impacto das rochas e minimizar o desgaste. Tudo é pensado para garantir durabilidade e desempenho constante”, explica Tadeu.
Entre as estrelas dessa operação estão as carregadeiras:
Esta última representa o que há de mais moderno em tecnologia aplicada à mineração subterrânea.
“A R2900XE é uma carregadeira de 18 toneladas, híbrida diesel-elétrica, que combina potência e baixa emissão. Já a R1700X é 100% elétrica e não emite poluentes — uma tendência que está se consolidando no Canadá e nos Estados Unidos e logo deve chegar ao Brasil”, comenta.
Além das carregadeiras, os caminhões Cat também estão presentes do dia a dia da mineração subterrânea. Hoje a Caterpillar comercializa os seguintes modelos:
O avanço da eletrificação é uma das grandes transformações da mineração moderna. Além de reduzir as emissões de gases, as novas máquinas também melhoram as condições de trabalho no subsolo, tornando o ambiente mais limpo e seguro.
“Essas carregadeiras elétricas eliminam o uso de combustível e reduzem o calor dentro das galerias, o que traz ganhos diretos para a produtividade e o bem-estar dos operadores”, ressalta o consultor.
Mas sustentabilidade, nesse caso, vai além da tecnologia embarcada: está também na longevidade dos equipamentos Cat.
“Essas máquinas são projetadas para ter três, quatro, até cinco vidas úteis. Elas podem ser totalmente reformadas e voltar a operar com o mesmo desempenho. Apesar do custo inicial mais alto, a durabilidade faz toda a diferença no longo prazo”, reforça Tadeu.
O trabalho de uma mina subterrânea depende da sinergia entre máquinas. Enquanto as carregadeiras Cat recolhem o minério fragmentado após a detonação, os caminhões Cat fazem o transporte do material até a superfície.
“A carregadeira recolhe o que foi detonado na frente de trabalho e deposita na báscula do caminhão, que leva o material. Cada um tem um papel essencial dentro do processo”, explica.
Esses veículos são dimensionados de acordo com as galerias das minas, que variam entre 3x3 e 7x7 metros — o que torna cada projeto único e desafiador.
Mais do que fornecer máquinas, a Sotreq garante atendimento completo em todas as fases da operação — da venda ao pós-venda, com uma equipe de especialistas preparados para atuar em condições adversas.
“Temos uma equipe muito bem treinada e capacitada para atender às minas subterrâneas. Mesmo em um ambiente agressivo, conseguimos manter as máquinas operando com segurança e eficiência”, ressalta Tadeu.
Com o suporte técnico da Sotreq e a robustez dos equipamentos Caterpillar, as mineradoras têm à disposição um conjunto de soluções que une produtividade, durabilidade e sustentabilidade — uma combinação essencial para o futuro da mineração subterrânea no Brasil.
Esta matéria faz parte de uma série especial sobre mineração subterrânea. Fique de olho nas próximas publicações e, se quiser acessar o conteúdo áudio, clique aqui.
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