5 min | 08/11/2023 | Matéria
A operação é um marco em áreas climaticamente desafiadoras
A Sotreq anunciou recentemente o fechamento de mais um fornecimento de máquinas Cat® de grande porte, concretizando assim uma nova parceria estratégica com
a G Mining Ventures. Com isso a empresa inicia seu primeiro projeto greenfield de mineração de ouro ou seja, que começou "do zero".
Desde 2021, as duas companhias desempenham um papel fundamental no apoio ao desenvolvimento da operação.
A previsão para 2024 é que toda a estrutura esteja 100% pronta e apta a iniciar suas atividades. O pacote de equipamentos negociado inclui duas escavadeiras Cat 6030 e 12 caminhões fora de estrada Cat 777, além de máquinas de infraestrutura e apoio. A Sotreq forneceu no total, 36 equipamentos Cat para a G Mining Ventures.
A preparação de uma área destinada à mineração de grande porte no Brasil pode ser uma
tarefa repleta de desafios, envolvendo uma relação complexa entre o clima tropical e a vasta extensão terrestre. Especialmente na região Norte, onde o empreendimento está situado, o cenário é caracterizado por um clima intenso, com chuvas fortes e frequentes que deixam o solo em um constante estado de umidade.
Diante dessa realidade, é necessária uma engenharia complexa para construir e manter as estruturas em meio a essa "sinfonia climática".
Nesse contexto, a Sotreq desempenhou um papel fundamental ao fornecer suporte logístico completo na composição dos equipamentos, conseguindo concluir a montagem da primeira máquina, uma escavadeira Cat 6030 dentro de um prazo de 30 dias.
Com mais de 80 anos de experiência em diversos setores, a empresa também trouxe sua vasta expertise em desafios logísticos para enfrentar os obstáculos, sobretudo nessa região com infraestrutura reconhecidamente limitada pela ausência de portos, ferrovias e aeroportos próximos, características que dificultam o transporte eficiente dos equipamentos.
“Executar um projeto deste porte foi um grande desafio e, após avaliar a pouquíssima infraestrutura que teríamos durante todo o período de execução, recorremos à equipe, dentro da Sotreq, que trabalha diretamente com embarcados marítimos.
“Essa troca foi enriquecedora, pois conseguimos aproveitar a experiência em alto mar e adaptar para a vivência que podemos chamar de ’embarcados em terra’. Com isso, tivemos uma equipe engajada e motivada, além do uso estratégico dos recursos que tínhamos acesso”, relembra Leonardo Rezende, gerente regional de Mineração da Sotreq.
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A logística envolvida na montagem e transporte requereu, nesse caso, um planejamento cuidadoso e um gerenciamento eficiente de prazos e recursos. De acordo com Cid Quirino, coordenador de Suporte ao Produto da Sotreq e gestor do projeto, a habilidade da equipe permitiu que a empresa oferecesse soluções personalizadas, adaptando-se às exigências legais e de segurança do setor de mineração de grande porte.
"A experiência acumulada pela Sotreq ao longo de décadas de atuação e a colaboração de todas as áreas da empresa, não apenas da divisão de mineração, ressaltaram a abordagem integrada da nossa empresa para enfrentar os desafios impostos pela mineração nessa região", explica Quirino.
Vale lembrar que o empreendimento é considerado de extrema importância para a indústria tecnológica brasileira, uma vez que o minério de ouro possui propriedades físicas e químicas únicas que o tornam indispensável.
Com sua qualidade na condutividade elétrica e resistência à corrosão, desempenha um papel crucial na transmissão confiável de informações.
Um exemplo notável é o revestimento dos cabos de fibra óptica que levam uma fina camada de ouro, garantindo mais eficiência na transmissão de dados em comunicações de longa distância, como redes de internet de alta velocidade, telecomunicações e transmissões de dados em geral.