5 min | 16/07/2021 | Matéria
Produtividade e segurança pautam atuação da Sotreq no campo quando o tema é tecnologia
A evolução tecnológica está no centro das atenções do setor agrícola. Máquinas, acessórios e sistemas digitais que facilitam o manejo e promovem o aumento da produtividade, com segurança, são itens que já fazem parte da rotina de muitos produtores rurais no Brasil. O agro é um dos setores que mais demandam tecnologia e o portfólio da Sotreq está em sintonia com essa evolução.
“A agricultura é forçada a obter tecnologia”, aponta Marx Gutierrez, gerente de negócios da SITECH Brasil, empresa do Grupo Sotreq especializada na distribuição de produtos tecnológicos. “O setor se desenvolve, dessa maneira, muito à frente da construção civil, pautado na necessidade de cobrir grandes distâncias, longe de centros urbanos”, acrescenta ele.
A Sotreq busca agora, por meio da SITECH, atender às novas demandas no campo, especialmente na área de segurança no trabalho, de acordo com os consultores do segmento rural. Com o protagonismo que o agronegócio exerce na economia do País, com safras batendo recordes a cada ano, isso se faz ainda mais urgente.
Enquanto a oferta total de grãos deve crescer 26,9% até 2030, a expansão da área plantada é estimada em 16,7%, de acordo com o Ministério da Agricultura. Graças à modernização das lavouras, é possível produzir mais em menos espaço — um consenso do setor.
Um exemplo dessa tendência está na fazenda do produtor Júnior Utida, em Campo Novo do Parecis (MT), que é cliente da Sotreq. Para produzir 5,6 mil hectares de soja, 1,5 mil de milho e 4,1 mil de algodão, além de manter a pecuária com três mil cabeças de gado, ele utiliza três carregadeiras Cat® equipadas com uma série de tecnologias, que cumprem várias funções, contando inclusive com uma balança para pesar a ração do gado.
“Saber o peso para fazer uma dosagem de ração ou conhecer o volume carregado num caminhão dá um rendimento operacional de 15% a 40%, dependendo da fórmula do alimento”, calcula o produtor. É graças aos acessórios embutidos, como conchas, guindastes, válvulas e monitores, que Utida pode aproveitar as carregadeiras em diversas atividades rurais.
“Isso é um processo de longo prazo. Cada implemento acrescido às máquinas para facilitar o serviço no campo traz produtividade e economia”, observa Utida. “Os usos se multiplicam com as ferramentas. Daí, vai pela criatividade. A agricultura avança e há necessidades que as máquinas podem satisfazer. Quando as máquinas melhoram, surgem novas formas de resolver gargalos”, explica ele.
A Caterpillar desempenha um papel importante nesse processo de modernização, inclusive na digitalização para as máquinas. “Estamos imersos no mundo da tecnologia para melhor atender aos clientes do setor com plataformas digitais, aplicativos e monitoramento”, afirma o coordenador de Soluções e Tecnologia da Sotreq, Leandro Carvalho. Acessórios facilmente acoplados às máquinas, por meio de engates, e soluções como MyCat.Com, CatApp e Parts.Cat garantem eficiência nas fazendas.
As principais tendências desse mercado são softwares para o controle de pragas, sistemas de monitoramento remoto, telemetria e otimização de ativos por meio de automação, de acordo com os especialistas.
Assim como a produtividade, a segurança tem sido uma prioridade nas tecnologias do campo. O gerente comercial da Sotreq no Mato Grosso, Manfredo Silva, está negociando máquinas controladas à distância para garantir um ambiente de trabalho mais seguro em operações que oferecem riscos aos operadores. O principal negócio é com o grupo Hengel, que aluga máquinas para terceiros.
“Estamos buscando alternativas para fornecer máquinas operadas por controle remoto”, conta o gerente da Hengel, Danilo Monteiro: “Queremos levar isso para clientes de operações de alto risco”.
Gutierrez, da SITECH, observa que existem muitas atividades insalubres e perigosas no setor rural, uma delas é a silagem de grãos, negócio em que o interesse por máquinas controladas remotamente também pode ser promissor.
“Nos últimos anos, houve muitos registros de pessoas soterradas em silos de grãos no Brasil. É uma operação delicada”, conta o especialista. “Retirar pessoas das áreas de risco é o próximo passo da agricultura, focando em operações mais seguras. Isso vai atrair muitas empresas nos próximos anos”, prevê o gerente da SITECH.