6 min | 14/12/2023 | Matéria
Condições do óleo lubrificante, graxa, combustível ou líquido de arrefecimento impactam na performance e vida útil dos equipamentos, na frequência de manutenção e no valor agregado ao serviço prestado
Uma gestão de ativos segura vai além da revisão periódica e das rotinas de manutenção e limpeza.
Para conseguir reduzir custos, aumentar a durabilidade do equipamento e reforçar a capacidade competitiva dos serviços, é importante investir na previsibilidade de intercorrências silenciosas.
Em outras palavras: prever os problemas mais ocultos. Entre os mais comuns, estão: corrosão, abrasão, superaquecimento ou contaminação dos sistemas. Mas dentro de um universo tão complexo, a pergunta que fica é: como fazer isso de forma eficiente?
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De acordo com o gerente de negócios do Predic, Fábio Tonani, a análise de fluidos é uma etapa importante, pois se trata de uma fonte de informação fundamental à tomada de decisão assertiva de manutenção, com base em ensaios de alta tecnologia sobre amostras dos fluidos utilizados nos equipamentos.
“Analisando o óleo lubrificante, a graxa, o combustível ou o líquido de arrefecimento, é possível determinar se algum componente por onde esse fluido circula apresenta problemas”, explica o gerente.
Além disso, é possível verificar se o próprio fluido utilizado se encontra em condições adequadas para cada equipamento – permitindo, assim, a reavaliação constante do tipo, da marca, de outras funções específicas e, consequentemente, do custo-benefício do produto escolhido.
“Com a rotina de análise, é possível estender a vida do componente lubrificado ou, até mesmo, aumentar o intervalo de substituição. Isso reduz custos com manutenção e o impacto ambiental do uso de equipamentos”, ressalta Tonani.
Acreditado com o selo ISO 9001, o Predic é referência em gestão de ativos e análise de fluidos para diferentes segmentos do mercado, como Construção, Mineração, Energia, Indústrias de Manufatura, Química & Petroquímica, Óleo & Gás, Marinha & Offshore, Automotivo, Metalmecânico, Alimentos & Bebidas, Agro, Florestal, Transporte Rodoviário e Transporte Ferroviário.
De acordo com o gerente, os serviços podem ser aplicados em qualquer equipamento ou componente que possua sistema de lubrificação, como motor, transmissão, eixos, redutores industriais, ou que utilize o óleo como transmissão de energia, como cilindros hidráulicos e motores hidráulicos.
“Há ainda outros equipamentos, como transformadores de energia isolados a óleo, que possuem ensaios específicos”, indica Fábio.
Na relação Gestão de Ativos x Análise de Fluidos, três pontos são primordiais para garantir efetividade: a qualidade da amostra, o tempo de processamento e a comunicação entre cliente e laboratório.
“Ter uma amostra coletada adequadamente é fundamental. Por isso, o Predic é referência no mercado, porque além de personalizar kits de coleta e oferecer um serviço de logística reversa único no mercado brasileiro, capacita seus clientes para a obtenção de amostras de qualidade”, completa Tonani.
O tempo total do processo, desde a coleta até a chegada do resultado na mão do decisor de manutenção, também precisa ser considerado, conforme destaca o gerente de negócios do Predic.
“Esse tempo deve ser o mínimo possível, entre três e quatro dias úteis, dependendo do tipo de fluido analisado, dando ao decisor a capacidade de agir proativamente e obter o máximo valor agregado ao serviço”.
Existem quatro tipos de análise preditiva para fluidos de máquinas e equipamentos:
1. Graxa: permite identificar alterações de suas propriedades, partículas de desgaste, contaminantes externos, degradação do óleo base e determinar sua vida útil restante.
2. Óleo lubrificante e hidráulico: essas substâncias são excelentes fontes de informação quanto ao desgaste, à contaminação e à degradação dos sistemas e componentes. A partir das análises conseguimos identificar e sanar contaminações externas, desgastes prematuros e degradação do lubrificante.
3. Fluidos de arrefecimento: sistemas de arrefecimento sem manutenção adequada podem levar a falhas prematuras em equipamentos. Por isso, é importante investir no diagnóstico e na identificação de problemas em aditivação, degradação, contaminação por outros tipos de produtos ou manutenção incorreta.
4. Óleo diesel: falhas nos sistemas de injeção demandam longo período de reparo, deixando o equipamento parado e causando prejuízos à operação. Com esse tipo de análise, é possível identificar contaminação por poeira e água, crescimento de bactérias e alterações no percentual de biodiesel ou enxofre.