6 min | 18/12/2019 | Matéria
Os sete geradores Cat® serão a única fonte de energia no Campo do Azulão
Um projeto pioneiro e grandioso de matriz energética totalmente brasileira começa a ganhar forma na Bacia do Amazonas e tem a marca Sotreq na retaguarda. A revendedora Caterpillar vai fornecer o pacote chave na mão da planta de geração, composto por sete geradores de 3,45MW a gás para a Eneva, empresa responsável pela exploração do gás no Cam po do Azulão.
O projeto será integrado com a UTE Jaguatirica II, em Roraima. Após liquefeito e estocado no Azulão, o gás será transportado em caminhões-tanque criogênicos por mais de mil quilômetros para a UTE Jaguatirica II, em Boa Vista. A energia gerada será interligada à rede de transmissão elétrica. O compromisso da Eneva é de entregar 117 megawatts de energia, o equivalente ao consumo de 70% de Roraima.
A responsabilidade da Sotreq é imensa nesta primeira etapa do projeto, como afirma o gerente comercial de aplicações a gás da Sotreq, Lucas Monteiro, uma vez que os geradores serão a única fonte de energia disponível para a Eneva trabalhar no Campo do Azulão. “Lá é o que chamamos de planta para operação em ilha, ou seja, sem conexão à rede de energia. A confiança depositada na Sotreq para gerir o projeto e na tecnologia Cat é total”, explica Lucas.
“Os geradores são dedicados ao processo de liquefação do gás. A disponibilidade de nossa planta de geração é preponderante para manter o projeto integrado em pleno funcionamento”, lembra o gerente da Sotreq. Além da responsabilidade depositada na Sotreq para gerir toda a energia no campo do Azulão, a Eneva, gigante brasileira na exploração de gás, também confiou à Sotreq a missão de instalar pela primeira vez esta tecnologia da Caterpillar em solo brasileiro.
Os geradores a gás fornecidos pela Sotreq virão da fábrica da Caterpillar na Alemanha e esta será a primeira planta com a linha CG260 na América do Sul. “A gente tem um bom desafio. Confiamos muito na tecnologia. Esta linha de gerador possui centenas de referências em outros continentes e sabemos que pelo alto nível tecnológico, terá um grande espaço em nosso mercado”, explica Lucas.
O gerente ainda explica que essa fábrica foi adquirida pela Caterpillar ao final de 2011, o que possibilitou, desde então, a oferta e expansão dessa linha no hemisfério ocidental.
“A Eneva confiou tanto na competência da Sotreq para fornecer o projeto chave na mão, quanto na estrutura robusta de pós-venda”, afirma o gerente da Sotreq, referindo-se ao projeto completo do fornecimento da solução energética, que vai além do fornecimento dos sete GMG’s. Lucas afirma que a experiência de décadas neste conceito de projeto e estrutura capilarizada de atendimento pós-venda da revendedora Caterpillar foi determinante para a escolha da maior exploradora privada de gás brasileira.
Além do contrato turn-key da geração com os equipamentos a gás, a Sotreq também buscou atender todas as demandas de manutenção dos grupos geradores. Ambos os contratos foram minuciosamente customizados.
Sobre o início desta parceria com a Eneva, que começa já com um contrato de grande relevância, Lucas aposta que será duradoura. “A Sotreq busca e tem fechado parcerias estratégicas no mercado de gás visando sempre o longo prazo”, finaliza.
O gerente do projeto Azulão, Rafael Filippelli, ressaltou a confiança nos geradores para a execução do projeto. “Nossa intenção é aproveitar o gás existente no campo como fonte de energia. Então o gerador a gás traz a melhor solução e o melhor custo/benefício para o projeto. A possibilidade de utilizar geradores Cat já em funcionamento no mundo e com capacidade técnica comprovada em outros projetos nos dá confiança necessária para seguir com a solução”, afirma.
Filippelli explica que para este projeto foi desenhada a solução 6+1, que permitirá fazer a manutenção de um grupo gerador sem prejudicar o funcionamento da planta, mantendo a operação 100% do tempo. “Sabemos do grande desafio que é o projeto Azulão-Jaguatirica II e a Sotreq demonstrou grande comprometimento com esse projeto. Estamos confiantes no sucesso da parceria tanto na fase de implementação quanto na operação”, finaliza.