8 min | 18/01/2018 | Matéria
Conheça a história de três colaboradores que não medem esforços para atender seus clientes em situações para lá de inusitadas
Anos de trabalho e dedicação deram à Somov muitos reconhecimentos de mercado. Um deles é em relação ao suporte. O fato de prestar atendimento em grande parte do território nacional é, sem dúvida, uma das grandes vantagens.
Tamanho empenho em atender até mesmo nas regiões mais remotas do País pode ser contado e comprovado pelos próprios colaboradores. Flavio Galluci, mecânico externo da Somov, tem 18 anos de profissão e boas histórias para compartilhar.
Acostumado a realizar manutenções preventivas e corretivas em empilhadeiras Hyster e Yale, trabalha na filial de Cuiabá (MT) e é responsável também pelos atendimentos nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Acre e na cidade de Manaus (AM). “Sempre que necessário, nos deslocamos para auxiliar outros técnicos”, diz.
E foi assim que aconteceu quando precisou realizar um suporte em Jacareacanga (PA). Da capital Belém, não há acesso de carro. De Cuiabá, são cerca de mil quilômetros até a cidade de Paranaíta (MT). De lá, mais 865 km de asfalto e terra e mais dez minutos de balsa.
O serviço era uma manutenção preventiva de duas mil horas em uma Hyster 120 FT em um terreno localizado 25 metros abaixo do solo. “Minhas ferramentas foram carregadas em uma ‘ponte rolante’, pois o equipamento não podia sair do local”, lembra.
Complicado? Sim, mas a Somov estava lá. E a “aventura” não parou por aí. A volta de Jacareacanga reservou uma particularidade.
Estava escuro e, ao subir com o carro na balsa, Galluci ficou uma hora esperando o comandante. Foi quando escutou: “Motorista, coloca o veículo lá na ponta e deixa o farol ligado porque estamos sem farol na balsa”. Mesmo que indiretamente, tratava-se da Somov promovendo mais uma solução.
Onça à vista
Daniel Moura, Representante de Suporte ao Produto da Somov, também já teve seus dias de “isolamento”. Com atuação no pós-venda, mais especificamente na área de peças e serviços, visita semanalmente seus clientes no Pará, no Maranhão e em Macapá.
Certa vez, apareceu um trabalho em Porto Trombetas (PA), a 880 km de Belém. Para chegar lá, só com avião bimotor ou com transporte marítimo. No segundo caso, a viagem leva uma média de cinco dias.
Mesmo assim, ele seguiu em frente. “Era um cliente com grande potencial de compras, fui firmar uma parceria de serviços e contratos”, conta. O lugar era cercado por uma mata fechada. “Tinha que ficar atento, pois era comum ver um animal silvestre. Além disso, ainda ouvi que havia onças na região”, afirma.
O trabalho foi duro, mas garantiu muita satisfação. “Os clientes sempre comentam que o Grupo Sotreq está em todos os lugares ou que já viram um representante da marca em uma determinada cidade. Falam também sobre a qualidade do nosso atendimento”, explica.
Desafios diários
A rotina de trabalho de Vanduilton Silva, Consultor de Suporte ao Produto da Somov, é intensa. Ele atende a região sul e sudeste do Pará, onde realiza visitas em todas as minas das operações no Complexo Carajás pelo menos uma vez por semana. Além disso, faz o mesmo com clientes em municípios vizinhos uma vez por mês.
Parece simples, mas, para fazer esse percurso, Vanduilton Silva precisa transitar por rodovias precárias, fazer travessias de balsas, ultrapassar interdições de estradas e estar em regiões de conflitos de terras.
Em um desses trabalhos, o consultor colocou o pé na estrada para visitar um cliente em Santana do Araguaia, a 1.080 km de Belém. Foi um dia inteiro de viagem devido às condições da rodovia. “Mesmo assim, ainda com muita disposição realizamos visitas aos clientes na divisa do Pará com Mato Grosso”, lembra.
O trabalho vale a pena, mesmo diante de situações adversas. “Em minhas visitas e no contato com os clientes, sempre ouço falar da presença atuante da Somov. Percebo também o grau de satisfação com nosso atendimento e agilidade”, conclui.
Experiência única
Irineu Lima, Mecânico de Campo da Sotreq, é especialista em reparar falhas nos equipamentos. Atende em São Paulo, mas já viajou para muitos lugares diferentes.
Um deles é Vitória do Xingu (PA), onde está sendo construída a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na bacia do rio Xingu. Lá, teve que fazer a manutenção de máquinas. “Para mim, foi uma experiência única devido à quantidade de equipamentos de grande porte, além do prazer de ver pessoalmente uma estrutura de obra como essa”, comenta.
Ele conta que, no início, a dificuldade foi a adaptação, afinal, tratava-se de um ambiente de trabalho totalmente diferente do que estava habituado. “Foi curioso ver o tamanho da oficina montada em plena Floresta Amazônica”, diz.
Mistério no Vale do Ribeira
A quase 170 quilômetros ao norte de Curitiba, a cidade de Adrianópolis (PR) tem aproximadamente sete mil habitantes. Lá esteve, certa vez, Eraldo Batista, Mecânico Externo da Sotreq, para efetuar um diagnóstico no sistema hidráulico de um equipamento – quando a máquina atingia a temperatura de trabalho, reduzia o movimento dos implementos.
Atualmente, atende na região do Vale do Ribeira (sul do estado de São Paulo e leste do Paraná). Em uma ocasião, precisou incorporar a figura de um detetive para resolver um problema.
A Escavadeira Hidráulica Cat® 320D só apresentava falha no turno da noite. Havia alguma coisa errada e, ao efetuar o diagnóstico, encontrou um dos chicotes da parte interna da cabine com a braçadeira de fixação solta. Traduzindo: o operador do turno da noite, ao ajustar o banco para trabalhar, encostava-o no chicote, atrapalhando seu desempenho.
Já quando teve que prestar seus serviços para uma grande empresa de mineração, enfrentou novos desafios, por exemplo, acesso restrito à mina (o veículo em que estava não podia transitar) e algumas situações que exigiam muita segurança. “Mas juntos conseguimos resolver e dar o andamento no atendimento”, relata.
“Sinto-me privilegiado de trabalhar na Sotreq, uma empresa séria, que proporciona serviço de qualidade aos clientes e, para isso, tem investido em seus colaboradores com treinamentos e suporte para a capacitação na execução do serviço”, conclui.
Boas histórias que, certamente, enchem de orgulho cada um deles e nós como empresa.