3 min | 24/05/2021 | Matéria
Sotreq oferece solução completa “turn-key” para o segmento, com motores de alta potência
A demanda por energia mais limpa e sustentável cresce em todo o mundo. No Brasil, o setor sucroenergético é pioneiro no uso da tecnologia para transformar biomassa em energia limpa. A energia gerada a partir deste processo é capaz de abastecer a própria usina e o excedente é disponibilizado ao mercado energético.
“Não é novidade que o setor sucroenergético é pioneiro no uso da tecnologia para maximizar seus processos produtivos. A produção de biogás/biometano a partir da vinhaça é uma delas, além de mitigar impactos ambientais e contribuir para a segurança energética”, afirma Edney Silva, consultor de vendas da Sotreq.
O biogás é obtido por meio da decomposição anaeróbica de resíduos da agroindústria, de estações de tratamento de efluentes, dejetos de animais e também de aterros sanitários. Neste setor, a Sotreq é pioneira no Brasil, com a implantação dos primeiros geradores a biogás para a produção de energia em aterro sanitário.
Motores de alta potência
“A Sotreq contribui com uma solução para o aproveitamento desse biogás para a geração de energia, utilizando nossos motores de alta eficiência para esse segmento, desenvolvendo uma solução energética turn-key”. Esses projetos são desenvolvidos levando em consideração a particularidade de cada usina”, explica Edney.
Apesar de os investimentos nesses projetos terem crescido nos últimos anos, ainda há uma enorme capacidade a ser explorada para a produção de biogás/biometano no Brasil. O sistema de cogeração, a partir da biomassa, é responsável por pouco mais de 8% da energia elétrica consumida no Brasil, segundo dados do Ministério de Minas e Energia. O percentual já é alto, se comparado com a média mundial, na casa dos 2%.
Incentivos
Para incentivar a produção de energia limpa, o governo criou o Renovabio, um programa nacional que reconhece o papel estratégico de biocombustíveis na matriz energética de transportes do país, estabelecendo metas anuais de descarbonização.
“A criação do Renovabio foi um avanço importante, mas há a necessidade de complementar com outras ações”, afirma Edney Silva. Uma dessas ações é um projeto que lei que tramita no Congresso Nacional, que institui a Política Federal do Biogás e Biometano, com incentivo principalmente nas alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). A lei possibilitaria novos investimentos para o mercado, que tem grande potencial de geração de riquezas e empregos.